domingo, 24 de novembro de 2013

3ª edição da Jornada da Educação para Promoção da Igualdade Racial agora é em Duque de Caxias

Agora é a vez de Duque de Caxias!!!
Espaço de discussão, estudo e propostas de questões pertinentes à Educação das Relações Étnico Raciais e importância da escola como promotora das mudanças necessárias para a igualdade de fato das condições de oportunidades para a população negra e pobre, a Jornada está em sua 3ª edição (São João de Meriti em 2010 e Nova Iguaçu em 2012).

Para realizar sua inscrição, CLIQUE AQUI

Programação:


DIA 25/11 SEGUNDA FEIRA
19h às 21h – Solenidade de Abertura
  • Prefeito da Cidade
  • Autoridades convidadas.
Apresentações culturais:
  • Sala de Leitura;
  • CIART.
Local: Teatro Raul Cortez
Praça do Pacificador
DIA 26/11 –TERÇA-FEIRA
Manhã
10h às 12h Órgãos PIs em interfaces com a Educação
  • Representante de Organismo PIR
  • Sônia Mendes (UERJ/FEBF)
  • Antônio Cesar Marques (Se Essa Rua Fosse Minha)
Tarde
14h às 17h Relatos de Experiências
Representante da SME/DC
Auditório Da Secretaria Municipal de Educação (SME)
Rua Prefeito José Carlos Lacerda1422 – Centro, Duque de Caxias.
Noite
19h às 21h Africanidade Duquecaxiense
Palestrantes
  • Nielson Rosa Bezerra
  • Marlúcia Santos de Souza.
  • Antonio Augusto Braz
Auditório do Museu Ciência e Vida
Rua Aílton da Costa, s/n – 25 de Agosto, Duque de Caxias
DIA 27/11 – QUARTA-FEIRA
Tarde
14h às 17h
Relatos de Experiências
Representante da SME/DC
Local: Auditório Da Secretaria Municipal de Educação (SME)
Rua Prefeito José Carlos Lacerda1422 – Centro, Duque de Caxias
Dia 28/11 – QUINTA-FEIRA – ABERTURA DO SEMINÁRIO INTERMUNICIPAL
Manhã
7h30 Credenciamento
9:00hs Cerimônia de abertura
  • Apresentação cultural
  • Ivonete Lata (Escola de Nova Iguaçu)
  • Mediadores de leitura (Escola de Duque de Caxias)
  • Colégio Aiacon
9h30 MESA 1: Abertura(parceiros e autoridades)
Mesa de Abertura
Secretaria de Educação Sra Mariângela
Representante do Se Essa Rua
Representante do Unicef
Representante do SESC
Coordenadora da pedagógica Azoilda Trindade
Representante do Grupo Gestor Local
10h10 – Olhando as Juventudes
  • Apresentação vídeo Diz ai juventude (Canal Futura)
  • Comissão das crianças apresenta documento tirado na Ciranda da Diversidade 2013.
10h30 – Conferência Magna: CAMINHOS DA LIBERDADE: O PAPEL DA ESCOLA NO ENFRENTAMENTO DAS DESIGUALDADES
Profª Drª Helena Theodoro Lopes
Tarde
14h Grupos de trabalho e estudos (GTE): “Implementando a lei 10639/2003” (Palestra e debate )
  • GT – RELIGIOSIDADES
    • Focalizadora: Celia Cristo (CAPEM- Duque de Caxias)
  • GT – ARTES e LINGUAGENS
    • Focalizadora: Maria Eugênica Bretas Veiga (Rede Estadual– RJ)
  • GT –ETNOCIÊNCIAS E ETNOMATEMÁTICAS e tecnologias
    • Focalizadora: Silvana Maciel
  • GT –EDUCAÇÃO DE JOVENS E JUVENTUDESPalestra Juliano Gonçalves Pereira
    • Focalizadores: Secretaria de Educação de Duque de Caxias
  • GT – DIMENSÃO AFROINDIGENA E ABAYOMI
    • Palestrantes Rute Casoy.
    • Cooperativa Abayomi
  • GT MUSICALIDADES:
    • Palestrantes: Fabiano  (à confirmar)
    • Focalizadora: Ana CBM
  • GT CORPOREIDADE:
    • Palestrante: Kiusan Oliveira (Diadema)
    • Focalizadora: Monica Miguel (Nova Iguaçu)
  • GT SAÚDE DA POPULAÇÃO NEGRA
    • Palestrante: Luciene Lacerda
    • Focalizador(a): Dayse Marcello
  • GT ORALITURAS E LITERATURAS:
    • Palestrante: Fabiana Lima
  • GT INDICADORES SOCIAIS E EDUCAÇÃO
    • Palestrante: Irene Rossettor (LAESER)
    • Focalizarora: LAESER
  • GT QUESTÕES DE GENERO:
  • Palestrante –Neusa Pereira (Sub Secretaria de Politicas para Mulher- SEASDH- RJ)
16h30 MESA 2: ”País rico é país sem desigualdades”: compreendendo os meandros políticos, jurídicos, econômicos e sociais das desigualdades  (Azoilda Trindade)
  • Wânia Sant’Anna – Historiadora, Pesquisadora de Relações Raciais e de Gênero – Consultora da Petrobras para questões de Diversidade.
18h Lançamento de livro : O MUNDO NO BLACK POWER DE TAYÓ de Kiusam de Oliveira  ilustrações de Taisa Borges
29 DE NOVEMBRO DE 2013 – SEXTA FEIRA
Manhã
8h30 Contadoras(es) de histórias indígenas e africanas
9h Aula espetáculo: Nossa musicalidade afrobrasileira
Prof Dr. Saloma Salomão (à confirmar)
10h30 – Mesa Redonda 3: Impactos das desigualdades na vida das crianças e adolescentes negros(as)
  • Aspectos psicológicos: Martinha
  • Aspectos Sócio-Políticos: Profª Drª Giovana Xavier
  • Aspectos culturais: Marisa Silva

Almoço
Tarde
14h Continuação dos GTE: “CONHECER – RECONHECER E SE COMPROMETER: Implementando a lei 10639/2003”. Oficina conduzida pela professora focalizadora.
17h Pôsteres: Compartilhando práticas de implementação da lei 10639/2003. (Produção da Secretarias de Educação dos Municípios envolvidos e acadêmicos ).
18h lançamento de livros e coquetel
30 DE NOVEMBRO DE 2013 – SABADO  
8h30 Café da manha comunitário
9h Mesa Redonda: Por um país sem desigualdade racial: Desafios e Compromissos Políticos, Acadêmicos, Pedagógicos e Culturais:
  • Políticos SEPPIR (Luiz Cláudio Barcellos)
  • Acadêmicos – ABPN –
  • Pedagógico – SECADI-MEC
  • Culturais – FUNDAÇÃO PALMARES (Sra.Neia Daniel)
11h Continuação dos GTE: “Implementando a lei 10639/2003”. Construção coletiva de referenciais básicos para o ensino/aprendizagem da temática do GTE na rede de promoção da igualdade racial e no cotidiano escolar.
Tarde
14h Plenária de encerramento com encaminhamentos pós jornada:
De Comunicação/Pôsteres: Compartilhando práticas de implementação da Lei 10639/2003
(Produção das Secretarias de Educação dos municípios envolvidos)
  • 05 de Dezembro de 2013 – reunião com representantes das secretarias – (3 por secretaria)
  • Curso facilitador para a construção da rede: Cartografa das relações étnicorraciais (Azoilda Trindade e Sandra Ribeiro)
  • Itinerâncias pedagógicas (para aprovação de encontros bimestrais da rede com formação continuada)utilizando o kit unicef- ação educativa
18H SHOW DE ENCERRAMENTO COM LUIS MELODIA E BANDA
LOCAL : TEATRO RAUL CORTEZ – PRAÇA DO PACIFICADOR

segunda-feira, 29 de abril de 2013

Prêmio Camélia da Liberdade chega à sétima edição premiando grandes nomes

E eu estive lá!


Evento aconteceu no Vivo Rio e reuniu importantes personalidades no mesmo palco

Em noite de muita emoção, cores e crenças, o Centro de Articulação de Populações Marginalizadas (CEAP) reuniu ontem um time de personalidades de variados setores da sociedade, no Vivo Rio, para premiar os vencedores do Camélia da Liberdade 2013, que teve número recorde na plateia. A sétima edição do prêmio, que tem patrocínio da Petrobras, celebrou o tema “Pequena África”, e reconheceu as iniciativas destinadas à inclusão social de afrodescendentes, promovidas por instituições de ensino, empresas, poder público, veículos de comunicação e personalidades.
Passaram pelo tapete vermelho aqueles que se destacaram em Ações Afirmativas, como o elenco e autores da novela “Lado a Lado” (Rede Globo). Autoridades do Governo do Estado do Rio de Janeiro; empresários, comunicadores e educadores também estiveram na solenidade. O Camélia levou ao palco as apresentações privilegiadas de Jorge Aragão, Juliana Diniz, Altay Veloso, Nei Lopes, ogan Tião Casemiro, ogan Bamgbala e da Cia de Dança Rubens Barbot.
O conselho do Prêmio Camélia realizou uma extensa e detalhada pesquisa sobre o trabalho de cada profissional e entidades indicados à premiação, tendo como referência o tema escolhido. São conselheiros do Prêmio Camélia o babalawo Ivanir dos Santos, a doutora em Comunicação Azoilda Loretto da Trindade, a mestre em Comunicação e Cultura pela UFRJ Angélica Basthi, o diretor executivo da Incubadora Afro-Brasileira, Giovanni Harvey, a ex-ouvidora da Fundação Petrobras de Seguridade Social, Vanda Maria de Souza Ferreira, e o procurador federal do Trabalho Wilson Prudente.

Emoção
A primeira categoria a ser anunciada pelos mestres de cerimônia, Valquíria Ribeiro e Luís Miranda, e pelo gerente de Responsabilidade Social da Petrobras, Paulo Neto, além do secretário executivo do CEAP, Luiz Carlos Semog, foi Instituição de Ensino, representada pelas Universidades Federais do Mato Grosso, Pará e Santa Catarina. O troféu, entregue pela doutora Azoilda Loretto da Trindade, emocionou os educadores.
“É uma honra receber este prêmio! Demonstra que estamos no caminho certo na luta pelas políticas de Ações Afirmativas. Desde 2003, nos dedicamos à implantação do sistema de cota na nossa universidade e formamos a primeira turma no ano passado. É uma grande vitória”, disse a representante do Núcleo de Estudos e Pesquisas sobre Relações Raciais e Educação da Universidade de Mato Grosso, Maria Lúcia Müller.
Na categoria Empresa, venceu a Cia. Hidro Elétrica do São Francisco (Chesf), representada pelo diretor administrativo, José Pedro Alcântara Jr., que discursou sobre o valor da diversidade na construção de uma sociedade justa e a respeito da função de uma empresa, “que não atua apenas para gerar lucros, mas ações sociais para o desenvolvimento do País”.

Honra para o governo
O Secretário de Assistência Social do Rio de Janeiro, Zaqueu Teixeira, representou o governador Sérgio Cabral e recebeu o prêmio das mãos do interlocutor e conselheiro estratégico do CEAP, babalawo Ivanir dos Santos, no quesito Poder Público. Zaqueu afirmou que votar a favor da lei de obrigatoriedade de cotas para afrodescendentes e índios nas universidades públicas foi uma honra para o governo e um passo fundamental para retribuir o trabalho da Comunidade Negra no desenvolvimento do Brasil. “Vamos continuar nessa vanguarda. É um compromisso do nosso governo”, garantiu o secretário.
Na mesma categoria, foram premiados o Programa Antonieta de Barros, da Assembleia Legislativa de Santa Catarina, e o Supremo Tribunal Federal (STF).
O programa Nova África, da TV Brasil, ganhou na categoria Veículo de Comunicação, e teve como representante a diretora de Jornalismo, Nereide Beirão, que recebeu o troféu ao lado dos também premiados Paulo Rogério Nunes, do portal Mídia Digital – Instituto Mídia Étnica – e da jornalista Cleidiana Ramos, do Blog Mundo Afro, veiculado pelo Jornal A Tarde. A Rede Globo foi consagrada e levou ao palco do Vivo Rio parte do elenco e autores da novela Lado a Lado. Estavam presentes Marcello Melo Jr, Zezeh Barbosa, Sheron Menezzes, Milton Gonçalves, João Ximenes Braga e Claudia Lage. Ao agradecer em nome dos colegas, Milton Gonçalves quebrou o protocolo e inflamou a plateia com questionamentos sobre o futuro da Comunidade Negra.
“Quem sabe um dia voltaremos a contar a história do negro, de sua contribuição para o salto qualitativo que o País deu nos últimos tempos, não numa novela, mas na vida real? Quem sabe não elegemos o nosso presidente negro? Só depende de nós”, disse Gonçalves, que convidou o público a repetir em tom alto a frase: “Eu sou brasileiro, eu sou negro e quero respeito”.
A ministra de Políticas de Promoção da Igualdade Racial, Luiza Bairros, ao entregar o prêmio aos comunicadores, saudou o CEAP pelo Camélia da Liberdade. Segundo a parlamentar, o projeto é exitoso, pois já está na sua sétima edição.
“O Camélia representa um eixo fundamental na valorização das Ações Afirmativas. Dá visibilidade à comunidade afrodescendente. O CEAP é hoje uma referência na luta pela igualdade racial, e o seu prêmio Camélia é a sua grande representação”, completou a ministra.

Vó Maria e seu talento
Entre poesias recitadas pelos apresentadores sobre a história da Pequena África, o Camélia seguiu homenageando grandes personalidades. Receberam o troféu da Liberdade o senador Paulo Renato Paim (PT/RS); a atriz Ruth de Souza (ambos representados por amigos); o reverendo Marcos Amaral, que agradeceu o reconhecimento, contando uma passagem bíblica com foco na igualdade e desejando um futuro melhor para o mundo; e Vó Maria, viúva do sambista Donga.
E foi Vó Maria quem ofereceu um dos momentos mais emocionantes da festa de premiação. Ao pisar no Vivo Rio com o pé direito, ela simplesmente disse: “Aqui estou com 102 anos para assistir a esta maravilha”. No palco para receber a homenagem, provou que ainda tem muita energia e talento musical, ao cantar o samba que consagrou Donga, “Pelo Telefone”.
O Camélia da Liberdade teve seu encerramento com o agradecimento do babalawo Ivanir dos Santos, que lembrou o próximo compromisso da instituição, na Caminhada em Defesa da Liberdade Religiosa, que este ano acontecerá em 08 de setembro. Ele ressaltou que diversidade é fundamental, que as religiões devem se unir em prol das causas positivas que caminham contra o racismo e qualquer outra forma ou atitude de discriminação. O conselheiro estratégico da realizadora afirmou, também, que o Camélia não é mais do CEAP, mas de toda a Comunidade Negra. Ivanir falou sobre a tradição africana acerca da morte e se despediu prestando homenagens a personalidades que morreram recentemente, entre eles Zózimo Bulbul, o cantor Emílio Santiago, o sacerdote dele, Edison dos Santos (Edinho D´Oxossi) e a militante do PC Tereza Santos.

Pequena África
O Prêmio Camélia é a maior referência cultural na luta pela integração do negro na sociedade brasileira. Este ano, a celebração “Pequena África” – que remete aos bairros da zona Portuária carioca e que eram ocupados até o século XX por negros libertos, escravos e remanescentes de quilombos da Pedra do Sal – está diretamente ligada à implementação da Lei 10.639/03, que institui os ensinos das histórias da África e da Cultura Afro-Brasileira na grade curricular das escolas brasileiras. A lei já completou dez anos em janeiro, mas ainda não é aplicada na maioria das instituições.

Ceap
É uma organização não-governamental, sem fins lucrativos, fundada no Rio de Janeiro em 1989. Desenvolve programas de Ação Afirmativa, cujos principais objetivos são a implementação de políticas públicas de combate à discriminação racial e todas as formas de preconceito.



Lista completa dos vencedores

INSTITUIÇÃO DE ENSINO:
  • NÚCLEO DE ESTUDOS E PESQUISAS SOBRE RELAÇÕES RACIAIS E EDUCAÇÃO – NEPRE – UNIVERSIDADE FEDERAL DO MATO GROSSO
  • UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ.
  • NÚCLEO NUER – UNIVERSIDADE FEDERAL DE SANTA CATARINA
EMPRESA:
  • CHESF – CIA. HIDRO ELÉTRICA DO SÃO FRANCISCO
PODER PÚBLICO:
  • GOVERNO DO ESTADO DO RIO DE JANEIRO
  • PAB – PROGRAMA ANTONIETA DE BARRO
  • SUPREMO TRIBUNAL FEDERAL
VEÍCULO DE COMUNICAÇÃO:
  • Mídia Digital – INSTITUTO MÍDIA ÉTNICA
  • TV Brasil – PROGRAMA NOVA ÁFRICA
  • TV GLOBO – NOVELA LADO A LADO
  • Blog Mundo Afro – Jornal A TARDE
PERSONALIDADE:
  • PAULO RENATO PAIM
  • RUTH DE SOUZA
  • REVERENDO MARCOS AMARAL
  • VÓ MARIA



Inscrições abertas para o Seminário Virtual Nacional "História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Escola" - Conquistas, Desafios e Perspectivas: 10 anos da Lei nº 10.639/03


O seminário vai debater os 10 anos da Lei 10.639/03, que trata da obrigatoriedade de ensino da cultura africana nas escolas públicas do Brasil. Conquistas, desafios e perspectivas da Lei serão a abordagem do seminário que terá abertura presencial no dia 13 de Maio - data em que se comemora a Abolição da Escravatura no País.


Abertura
13 de maio de 2013
Museu do Homem do Nordeste
Fundaj Casa Forte
Debates virtuais
De 14 de maio a 8 de julho de 2013.

A Fundação Joaquim Nabuco (Fundaj), através de uma ação conjunta da Diretoria de Formação e Desenvolvimento Profissional (Difor) e da Diretoria de Pesquisas Sociais (Dipes), promove o Seminário Virtual Nacional "História e Cultura Africana e Afro-brasileira na Escola - Conquistas, Desafios e Perspectivas: 10 anos da Lei nº 10.639/03", que terá abertura com cerimônia presencial no auditório Benício Dias, no Museu do Homem do Homem do Nordeste (MHNE), no dia 13 de maio. A partir do dia 14 de maio até 8 de julho, o seminário prossegue no ambiente virtual, com programação de diversos debates. As inscrições seguem até o dia 22 de abril, no site da Fundaj.
O Seminário vai analisar os 10 anos da Lei nº 10.639/03 que regulamenta a obrigatoriedade do ensino da cultura negra nas escolas públicas. Os debates serão feitos no Portal da Educação a Distância (EAD) da Fundaj. A partir disso, a equipe de Sistematizadores produzirá relatório das discussões para a produção de um livro em comemoração aos 10 anos da lei.
Pela Lei, a escola tem papel preponderante na eliminação das discriminações e para a emancipação dos grupos discriminados, ao proporcionar acesso aos conhecimentos científicos, a registros culturais diferenciados, à conquista de racionalidade que rege as relações sociais e raciais.
O evento é realizado em parceria com o Núcleo de Estudos Afro-brasileiros da Universidade Federal Rural de Pernambuco (UFRPE) e Fundaj, Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-brasileiros (CONNEAB’s), Associação Nacional Brasileira de Pesquisadores Negros (ABPN), Associação Nacional de Pesquisa e Pós-Graduação em Educação (ANPED) e Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades (CEERT).

:: Objetivos do Seminário
Debater de forma ampla as conquistas e desafios vividos nos processos de implementação da lei no10.639/03 a partir das experiências dos Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros, das Redes de Ensino e dos Fóruns Estaduais e Municipais de Educação e Diversidade Étnico-Racial; 
Socializar experiências desenvolvidas pelas redes de ensino nas diferentes regiões do país;
Refletir sobre os temas fundamentais que envolvem a Educação das Relações étnico-Raciais;
Publicar um livro que contemple os resultados do Seminário;
Produzir um Documentário a partir de depoimentos sobre os 10 anos da Lei 10.639/03.

:: Metodologia 
O Seminário se desenvolverá a partir de 06 grandes temas. Cada tema terá um (a) autor (a) convidado (a) que elaborará um texto introdutório (5 a 10 páginas) com três questões-chave que abrirão o diálogo. Esse texto será comentado por um/a pesquisador/a e, posteriormente, ficará aberto para a participação e discussão dos inscritos no seminário. Os debates ocorrerão num fórum de discussão no Portal EAD FUNDAJ – Seminário Virtual – 10 Anos da Lei 10.639/03. Os comentários, opiniões serão sistematizadas pela Equipe de Sistematizadores/as, que produzirão um relatório síntese das discussões do tema.

PROGRAMAÇÃO DE ABERTURA (SEMINÁRIO PRESENCIAL):

Abertura do SEMINÁRIO VIRTUAL
Dia: 13/05/2013
Local: Auditório Benício Dias – Museu do Homem do Nordeste
Hora: 9 h
Inscrições no local do evento.

MESA DE ABERTURA:  
 Representante da Secretaria de Educação Continuada, Alfabetização, Diversidade e Inclusão SECADI/MEC
 Representante da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial - SEPPIR
 Representante da Fundação Cultural Palmares
 Representante da Organização das Nações Unidas para a Educação, a Ciência e a Cultura UNESCO
 Representante do Comitê Estadual de Promoção da Igualdade Racial de Pernambuco – CEPIR-PE
 Presidente da Associação Brasileira de Pesquisadores Negros - ABPN
 Coordenador do Consórcio Nacional de Núcleos de Estudos Afro-Brasileiros-CONNEABs
 Coordenadora do GT 21 da Associação Nacional de Pesquisa e Pós-graduação em Educação ANPED
 Presidência da Fundação Joaquim Nabuco – Fundaj
 Representante do Fórum de Educação e Diversidade Étnico-Racial de Pernambuco
 Representante do Movimento Negro Pernambucano -
 Representante do GT RACISMO DO Ministério Público de Pernambuco
 Representante do Centro de Estudos das Relações de Trabalho e Desigualdades - CEERT
 Representante da Associação Caminhada de Terreiros de Pernambuco - ACTP

CONFERÊNCIA DE ABERTURA:  
Hora: 10h  
Conferencista: Profª Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (UFSCar)
Intervalo: 12 h às 14 h

RODA DE DIÁLOGO – A Educação das Relações Étnico-Raciais e a construção de um sistema público de qualidade
Local: Auditório Benício Dias – Museu do Homem do Nordeste
Hora: 14 h às 15:30min
Profª Maria Aparecida da Silva Bento (CEERT)
Profª Wilma de Nazaré Baía Coelho (UFPA)
Profª Fátima Oliveira (GTErê – Secretaria de Educação do Recife)
Mediação: Prof. Moisés de Melo Santana

EXPOSIÇÃO E APRESENTAÇÃO DE EXPERIÊNCIAS DO PRÊMIO CEERT  
Local: Hall do Auditório  
Hora: 15h30 às 17 h  
Exposição Interativa: RetratoSubstantivoFeminino  
APRESENTAÇÃO CULTURAL  
Hora: 17h  
ENCERRAMENTO
EQUIPE DE COORDENAÇÃO
Profª Wilma Baía Coelho (CONNEABs)
Profª Silvani Valentim (GT 21 da ANPED)
Prof. Paulino Cardoso (ABPN)
COORDENAÇÃO GERAL
Prof. Moisés de Melo Santana (CONNEABs)
Profª Ana de Fátima Pereira de Sousa Abranches (FUNDAJ)
Assistentes
Raquel Amorim (UFPA)
Rosângela Silva (UFPA) 
Manoel ZózimoNeto – Fundaj 
Camila Evaristo da Silva (ABPN/CONNEABs)

Programação Preliminar



SEMINÁRIO VIRTUAL NACIONAL :CONQUISTAS, DESAFIOS E PERSPECTIVAS: 10 anos da LEI no 10.639/03
 
TEMA 1 –10 ANOS DA LEI NO 10.639/03 – UM OLHAR CRÍTICO-REFLEXIVO
EMENTA: Provocar um olhar crítico-reflexivo sobre os desafios ainda colocados para a educação das relações étnico-raciais na sociedade brasileira, 

EXPOENTE: Profª Drª Petronilha Beatriz Gonçalves e Silva (UFSCar – SP)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780511A0
Prof. Paulo Vinicius Baptista da Silva (UFPR) http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4762115E7
Profª Rachel Oliveira (UESC)
SISTEMATIZADOR(A): Prof. José Eustáquio de Brito (UEMG)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736321Z3
Profª Claudia Miranda (UNIRIO)
Prof. Carlos Benedito Rodrigues da Silva (UFMA)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4780789T5
 TEMPO PARA O DEBATE: 13 a 20 de maio de 201Ø  Texto de abertura – 13 de maioØ  Envio dos comentários: 14 a 20 de maio 2013

TEMA 2 – A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS E OS DESAFIOS PARA A FORMAÇÃO INICIAL E CONTINUADA DE PROFESSORES/AS
EMENTA: Apresentar os desafios fundamentais colocados para a educação das relações étnico-raciais a partir dos resultados da pesquisa Práticas Pedagógicas de Trabalho com Relações Étnico-Raciais na Escola na Perspectiva da Lei 10.639/03 (MEC/SECADI/UNESCO).
EXPOENTE: Profª Drª Nilma Lino Gomes ( UFMG)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4728281P2       
MODERADORES (AS):
  • Profa Tatiane Consentino (UFScar) 
  • Profª Maria Lucia Rodrigues Muller (UFMT)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4796346T7
 • Prof ªTania Muller Mara Pedros Müller (UFF)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4773481H6
SISTEMATIZADORES(A):
Profª Dayse Moura (UFPE)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4736405U5
Profª Maria Aparecida Silva Bento (CEERT)
TEMPO PARA O DEBATE: 21 a 28 de maio
Ø  Texto de abertura – 21 de maio
Ø  Envio dos comentários: 22 a 28 de maio

TEMA 3 – CURRÍCULO E  EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS 
Ementa: Analisar as tensões e as interrelações entre currículo e a educação das relações étnico-raciais nos processos de implementação da lei 10.639/03 no Brasil
MODERADORES/AS: 
Profª Maria Aparecida Moura (UFMG)
Profª Maria Aparecida Barreto (UFES)
Profª Maria Alice Rezende (UERJ)
SISTEMATIZADORES/AS:
   • Profª Joana Célia dos Passos (UNISUL)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4709008A7
Profª Iolanda de Oliveira (UFF)
Profª Florentina Souza (UFBA)
TEMPO PARA O DEBATE: 29 de maio a 05 de junho
Ø  Texto de abertura – 30 de maio
Ø  Envio dos comentários: 30 de maio a 05 de junho

TEMA 4 – PLURALIDADE RELIGIOSA E A EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS – TENSÕES, DESAFIOS E PERSPECTIVAS METODOLÓGICAS
EMENTA: Discutir as tensões subjacentes à Educação das Relações Étnico-Raciais vivenciadas nas práticas pedagógicas que tratam das expressões religiosas de matrizes afrobrasileiras.
Expoente: Profª Helena Theodoro (FAETEC/RJ)MODERADORES/AS:Profª Denise Botelho (NEAB/UFRPE)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4731487J6
SISTEMATIZADORES/AS:Profª Rosalira Oliveira (Fundaj)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4761741A4
TEMPO PARA O DEBATE: 06 a 13 de junho
Ø  Texto de abertura – 07 de junhoØ  Envio dos comentários: 07 a 13 de junho

TEMA 5 –   A GESTÃO DEMOCRÁTICA, PRÁTICA PEDAGÓGICA, DIREITOS HUMANOS E  EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO-RACIAIS
 
Ementa: Analisar as relações entre a gestão democrática, as práticas e os direitos humanos na perspectivas da educação para as relações étnico-raciais.
EXPOENTE:  Profª Ilma Fátima de Jesus  - (SECADI/MEC)
MODERADORES/AS:Profª. Marli Silveira (UNB)Profª Eugênia Portela de Siqueira Marques (UFGD)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4730091Y8
SISTEMATIZADORES/AS:Prof. Roberto Borges (CEFET RJ)
TEMPO PARA O DEBATE: 14/06 de junho a 21 de junhoØ  Texto de abertura – 15 de junhoØ  Envio dos comentários: 15 de junho a 21 de junho

TEMA 6 – AÇÕES AFIRMATIVAS E EDUCAÇÃO DAS RELAÇÕES ÉTNICO RACIAIS
EMENTA: Discutir as interfaces entre as Ações Afirmativas no Ensino Superior e a Educação para as Relações Étnico-Raciais.
EXPOENTE: Ahyas Siss (LEAFRO – UFRRJ)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4708349Y0
MODERADORES/AS:Profª Delcele Mascarenhas Queiroz (UNEB)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4700638Y7
Prof. Alexandre Nascimento (FAETEC/RJ)
SISTEMATIZADORES/AS:Prof. Sales Augusto (UNB)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4791295H2
Carlos Augusto Sant’Anna Guimarães (Fundaj)
http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4717960H6
TEMPO PARA O DEBATE: 01 de julho a 08 de julho
Ø  Texto de abertura – 02 de junho
Ø  Envio dos comentários: 02 de junho a 08 de julho
SISTEMATIZAÇÃO DO SEMINÁRIO
 Coordenadora: Profª Wilma Baía Coelho (GERA UFPA/CONNEABs)http://buscatextual.cnpq.br/buscatextual/visualizacv.do?id=K4706830A8

FONTE? site da Fundacao Joaquim Nabuco

domingo, 28 de abril de 2013

UERJ comemora 125 anos de Abolição da Escravatura


escravatura


A COART e o Coletivo Palmares comemoram nos dias 13 e 14 de maio os 125 anos de Aboliçãoda Escravatura. Durante os dois dias de evento, serão lembradas a cultura negra e suas influências presentes até hoje no cotidiano brasileiro. Para isso, oficinas e palestras serão oferecidas ao público, interno e externo da faculdade, gratuitamente, a partir das 14h no Centro Cultural da Uerj (Universidade do Estado do Rio de Janeiro).
Através da Lei Áurea, promulgada no dia 13 de maio de 1888, os negros no Brasil tiveram direito à liberdade. Completando, desde então, 125 anos em 2013, seu povo e sua cultura serão resgatados nesse evento. A primeira oficina a ser oferecida é a Oficina de Jongo com Messias Freitas, às 14h do dia 13 de maio, que tem como objetivo apresentar a dança, música e ritmo como manifestação cultural dos negros africanos e afro-brasileiros escravizados no Brasil. A Oficina de Contação de História com o Coletivo Palmares, em que será abordado, de forma lúdica, a diáspora africana no Brasil e o contato do negro com o povo de origem (índio) do território brasileiro.
Às 18h do dia 13, acontece a primeira mesa debate, com o tema “Educação, Racismo e ações Afirmativas”. Serão discutidos os (des)caminhos da educação no combate ao racismo e o debate sobre a importância das ações político-alternativas compensatórias no Brasil. Participarão a professora Stela Guedes, o professor Renato Emerson e o educador Jorge Conceição. Para encerar o primeiro dia de atividades, uma Roda de Jango será formada às 20h.
Iniciando o último dia do evento, a Oficina de Graffiti com Rodrigo Blancotem como objetivo evidenciar aos participantes o significado dessa manifestação artística em espaços públicos. A Contação de história neste dia será mediada pela Mãe Torody, uma das articuladoras para criação e implantação da Lei 10.639, a partir da apresentação do vídeo “Navio Negreiro” que aborda o legado cultural da diáspora africana no Brasil.
Às 18h inicia-se a mesa de debate com o tema “Arte e Cultura de Rua”, acerca da arte e da cultura de rua, através do resgate da influência dos saberes dos negros na conformação da cultura popular brasileira. Visa, também, debater a importância das manifestações culturais afro-brasileiras como instrumentos de luta e resistência. Os professores Denílson Araújo, Marcelo Coqueiro e Aureanice de Mello Corrêa são os convidados. O evento encerra com uma roda de capoeira Angola, às 20h.

Fonte:  Geledes




sábado, 9 de março de 2013

Conferência debaterá questões raciais

A inclusão de novas questões étnico-raciais na educação brasileira deverá ser um dos temas das conferências regionais que antecederão a Conferência Nacional de Educação (Conae) 2014. As propostas debatidas nos encontros municipais e intermunicipais serão levadas às conferências estaduais, que servirão de orientação aos delegados designados para o evento nacional, no início do próximo ano.

Representantes da Comissão Técnica Nacional de Diversidade para Assuntos Relacionados à Educação dos Afro-brasileiros (Codara) do Ministério da Educação e dos fóruns de diversidade étnico-raciais reuniram-se nesta quinta-feira, 7, em Brasília, para definir os temas.

Ilma Fátima de Jesus, coordenadora-geral de educação para as relações étnico-raciais do MEC, diz que é preciso avançar nas políticas públicas de igualdade. “Há experiências de sucesso na formação de professores, mas a maioria das universidades precisa ainda incluir conteúdos étnico-raciais nos cursos de licenciatura”, diz a coordenadora.

A Lei 10.639/2003, que alterou a Lei de Diretrizes e Bases da Educação e tornou obrigatório o ensino da história e cultura afro-brasileira e africana na educação básica, completa 10 anos em 2013. “Podemos avançar e colocar as questões étnico-raciais nos currículos de licenciatura e também na pós-graduação. Precisamos formar professores para que o ensino de história e da cultura afro-brasileira seja uma realidade de fato, uma política afirmativa”, ressalta a coordenadora.

No próximo dia14, o Fórum Nacional de Educação (FNE) realiza videoconferência, na página da internet, a fim de preparar a mobilização nacional para a Conae de 2014.

Assessoria de Comunicação Social

Ouça a coordenadora Ilma Fátima de Jesus

Matéria republicada com correção de informações

FONTE: Ministério da Educação