Prevista na Agenda Pedagógica da Secretaria Municipal de Educação, a semana que transcorreu dia 16 à 20 de abril, as escolas municipais celebraram os povos indígenas, sua cultura, sua história e atualidade. Entre as atividades tivemos contação de história, exposição de artes plásticas, pesquisas, exibição de imagens e leitura de histórias que valorizam a cultura indígena, em especial os livros de Daniel Munduruku.
No Cemei Cecília Meireles, os alunos tiveram a oportunidade de fazer um delicioso bolo de aipim com mães de alunos da unidade, resgatando o momento de aprendizagem que mães indígenas proporcionavam aos seus curumins.
No Cemei Paulo Freire, além de tudo que foi estudado e trabalhado com os pequenos, a escola recebeu a visita dos índios Fulni-ô, que contaram sua história, seus hábitos e como vivem hoje. Houve também pintura corporal das crianças e apresentação de dança. Um momento único para as famílias que puderam participar de todo o evento e ver os trabalhos feitos pelos alunos.
Na E. M. Maria Dolores de Mello Porto, a dinamizadora do Clube de Leitura, prof. Lílian, com a ajuda de um data-show, exibiu um slide com diversas fotos e usou os livros de Munduruku para aproximar os pequenos da realizade de algumas aldeias.
E para auxiliar os professores no trabalho com a temática indígena, entendendo que esta "deve ser uma prática para o ano inteiro e que o debate e a importância deles não se esgota em lendas, bonecos de argila ou crianças pintadas", em que é preciso pesquisar com nossos educandos em todas as áreas do conhecimento, a contribuição desses povos de forma não estereotipada, revelando e reforçando atitudes discriminatórias, nós do Setor de Diversidade Étnico-Racial, da Semed Mesquita, organizamos um material com para ajudar os docentes, além de provocar as discussões e
outras pesquisas, em que nossos alunos tenham a dimensão da diversidade
da cultura indígena dos tempos dos Sambaquis até hoje (não, eles não foram sumiram!).
No combate a essa discriminação e valorizando o respeito às diversas culturas que nos constitui, e para que a gente não cante como outrora cantou Baby Consuelo o índio no passado. Que cantemos, em todas as nossas escolas que "todo dia, é dia de índio", e que índio não quer apito, índio quer respeito em sua diversidade!
Abaixo, seguem fotos de algumas escolas:
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